Pay4Fun se torna a primeira instituição de pagamento que atua no segmento de apostas a receber autorização do Banco Central
Criada em 2018, a empresa, que bateu R$ 500 milhões em transações financeiras em julho de 2021, acredita na expansão do mercado de apostas on-line. No ano em que a regulamentação das apostas esportivas está em debate – está para sanção presidencial à regulamentação da Lei 13.756/2018 que tornou legal as apostas esportivas no Brasil – a plataforma de pagamentos digitais líder no segmento de jogos on-line, Pay4Fun, acaba de receber a autorização do Banco Central para operar como instituição de pagamento financeiro deste segmento. Para Leonardo Baptista, CEO da empresa, essa é mais uma confirmação da solidez e segurança da indústria de jogos on-line brasileira .
Fundada há apenas cinco anos por Baptista, dono de um currículo experiente no segmento de jogos digitais e segurança de sites on-line, a Pay4Fun destaca-se como plataforma de pagamento virtual especializada no segmento de entretenimento on-line. “Nascemos com o foco de atuação no segmento de apostas on-line e hoje, dos mais de 500 mil clientes, 90% deles são jogadores on-line”, afirma Baptista que destaca ainda o rigoroso compliance da instituição: “Nossa atuação tem como principais diretrizes a transparência e a segurança, por isso desenvolvemos rigorosos critérios de compliance e segurança digital para prevenção à lavagem de dinheiro. Toda operação dentro da Pay4Fun passa pela verificação da origem e destino do dinheiro transacionado”.
A empresa atua com os principais players do entretenimento, com mais de 300 sites integrados no segmento das apostas on-line, como 1XBet, 888, Betfair, Betsson, KTO, Pinnacle, Pokerstars entre outros gigantes do setor, e tem em seu portfólio produtos inovadores – a Pay4Fun Store e o Pay4Fun Card Mastercard, o Pay4Fun App e o Pay4Fun GO (gateway de pagamento direto, com PIX, transferências bancárias e boleto). Em 2021, a Pay4Fun movimentou mais de R$ 1.1 bilhões e a expectativa para 2022 é atingir o marco de R$ 3 bilhões. “Nossa ideia é expandir com novos sites parceiros, já que no Brasil tem mais de 500 sites, isso sem contar com os que devem chegar após a regulamentação da lei”, afirma Baptista.
Mercado de apostas on-line: desafios e projeções
O ponto que conecta as expectativas de expansão da empresa em direção ao mercado de apostas on-line é justamente o perfil de sua clientela no Brasil, que, assim como a empresa, aguarda a regulamentação dos sites de apostas para desfrutar de qualidade, confiança e tecnologia. Segundo pesquisa da Marketing esportivo, em 2020 o mercado de apostas brasileiro atingiu o volume de 7 bilhões de reais. De acordo com a empresa, o setor cresceu R$ 5 bilhões em dois anos. Um levantamento do Google Trends Brasil mostra que a busca por palavras como; “aposta”, “bet” (aposta em inglês) e “bet+aposta” mais do que dobrou em janeiro de 2021 em comparação ao ano anterior. Além da pandemia, que manteve a população em isolamento e contribuiu para a busca de entretenimento on-line, outro fator que impulsionou o aumento da demanda está relacionado à maior visibilidade das apostas esportivas em publicidade. Atualmente, o mercado de apostas superou o setor financeiro e é o maior patrocinador dos clubes de futebol brasileiros, sendo responsável pela movimentação de 30% do lucro das apostas on-line no ano de 2020, segundo estudo da Grand View Research. Cerca de 34 dos 40 principais clubes do Brasil são patrocinados por sites de apostas.
“Que o segmento de apostas esportivas vai seguir crescendo, não há dúvidas. O quanto ele vai crescer, com que qualidade e de que forma, vai depender, sobretudo, do processo de evolução da regulamentação nos espaços de poder, questão que tem causado muitas especulações e expectativas”, diz Leonardo Baptista.
Estima-se que as apostas on-line, que atualmente movimentam em torno de R$ 60 bilhões ao ano, cheguem a movimentar R$ 100 bilhões anuais assim que forem regulamentadas, formalizando milhares de empregos do jogo não regulado e criando mais de 100 mil vagas, segundo estudo do Instituto do Jogo Legal – IJL.
“Mesmo sem regulamentação do governo, o mercado de apostas esportivas demonstrou uma força enorme ao atender a expectativa da demanda dos brasileiros por essa modalidade. O setor se organizou com competência para avançar, mesmo sem a presença do Estado. O fato da Pay4Fun – uma empresa genuinamente brasileira e de brasileiros – ter obtido o reconhecimento dos principais players e do Banco Central é histórico, pois sempre soubemos da relação conflituosa do Poder Público com as operações de jogos. Além disso, a autorização do Bacen, garante segurança jurídica para os usuários que utilizam a plataforma como meio de pagamento diário de suas apostas”, comentou o presidente do IJL, Magnho José.