As Fintechs chegaram para varrer para o passado a ineficácia dos bancos
A revolução digital nos serviços financeiros está em andamento, e o que o as Fintechs do futuro reservam pra você?
Ao longo dos anos, o número de pessoas apostando no sucesso nas Fintechs só cresceu. De acordo com o Business Intelligence publicado pela Business Insider, No primeiro semestre de 2016, o volume alcançou US$ 15 bilhões, e com toda certeza isso só tende a aumentar. Segundo a pesquisa realizada pela a Accenture, nos últimos cinco anos o investimento global nas fintechs global triplicou.
A Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), diz que este segmento está especialmente em alta. A partir da regulamentação das startups, determinada no dia 26 de abril deste ano pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), estima-se que o crescimento destas empresas aumente automaticamente a concorrência no sistema financeiro.
O que realmente são as Fintechs
Fintechs não são bancos. Basicamente, elas são empresas baseadas em tecnologia, que surgiram com a proposta de desburocratizar os serviços financeiros. Ou seja: são empresas financeiras de tecnologia, formadas pelo acrônimo Fin ( de finanças) + Techs (de tecnologia).
Para conseguir oferecer todas essas facilidades, as Fintechs contam com uma estrutura bem mais enxuta. Assim os clientes podem contar com alguns diferenciais e soluções mais simples, como taxas de juros menores, mais acesso a crédito, menos tempo perdido no deslocando até uma agência bancária e outros serviços mais.
Por tudo isso, este novo modelo de negócios está mudando a maneira com que as pessoas lidam com o dinheiro, facilitando rotinas, dando assim mais autonomia e poder para seus consumidores.
As Fintechs e o mercado brasileiro
No Brasil o desenvolvimento desse cenário é recente. Ainda assim, já temos mais de 400 Fintechs operando no país através de empresas dos mais variados tipos. São organizações que atuam nas categorias de bancos digitais, blockchain e bitcoin, gestão financeira, pagamentos, seguros e eficiência financeira.
O resultado da disrupção digital das SaaS nos serviços financeiros foi a ascensão da Fintechs. Afinal, se a economia já é digital, por que os serviços financeiros também não o seriam? Trata-se de uma tendência de mercado irreversível.
Entre Startups e grandes corporações
Essas empresas reinventam serviços como pagamentos, investimentos, gerenciamento de bens e crédito, entre outros, utilizando tecnologia como base. Contudo, além de estarem ligadas ao setor de finanças, serem startups e muitas delas aparecerem na lista da Forbes, todas as Fintechs têm mais uma característica que as une: levar inovação a setores que eram muito carentes de transformação.
Como a publicação americana destacou recentemente, a influência digital mudará todos os aspectos sobre como pessoas e empresas lidam com dinheiro: como ganham, como poupam, como investem e como gastam.
O drive das Fintechs do futuro é inovar e por isso, representam o rompimento com as instituições financeiras tradicionais, conhecidas por suas tecnologias antiquadas, feitas para uma época que já passou. Seus clientes não tinham escolha senão integrar-se a velhos sistemas. Isso mudou totalmente.
Regulamentação das Fintechs no Brasil
Em abril de 2018, o Governo regulamentou a atuação de duas modalidades de fintechs no Brasil: as Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP) e as Sociedades de Crédito Direto (SCD).
Segundo o diretor de Regulação do Banco Central, Octavio Ribeiro Damaso, a medida busca reduzir o gap no mercado de crédito bancário. Com a regulamentação feita pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), empresas e pessoas poderão pegar dinheiro de startups com taxas de juros mais baixas do que as cobradas pelos bancos.Ao mesmo tempo, também será possível emprestar para as Fintechs com taxas mais atrativas do que as do mercado de renda fixa tradicional.
O consumidor será capaz de organizar as suas finanças e observar três fatores, antes de investir: eficiência, redução de custos e rapidez nos serviços.
A Fintechs tem algumas diferenças
Conhecidas como empresas de operações peer-to-peer, as SEP atuam como intermediárias de operações em que pessoas aplicam dinheiro de um lado, e empresas ou outras pessoas físicas pegam empréstimos de outro. Aqui se encaixam fintechs como a Nexoos e a Biva.
Já no caso das SCD, todo o capital envolvido nas operações têm origem em recursos próprios. A SCD pode conceder empréstimos, financiamentos ou direitos creditórios por plataforma eletrônica. São como “Crefisas digitais”.
Outra vantagem da regulamentação é que agora as Fintechs poderão realizar suas operações sem a necessidade de uma instituição financeira parceira. Até então, as Fintechs agiam como um ponto comercial online, enquanto uma outra instituição realizada o operacional financeiro.
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