Apostas no Brasil chegam a 25 milhões de usuários

Brasil tem 25 milhões de apostadores ativos em 2025; homens são 68% do total, aponta dados coletados pela Pay4Fun 

O Ministério da Fazenda divulgou novos dados que mostram a dimensão do mercado regulado de apostas no país. Entre janeiro e setembro de 2025, 25 milhões de apostadores ativos foram contabilizados no sistema oficial. Os dados foram obtidos pela Pay4Fun, por meio de resposta do Ministério da Fazenda a um pedido realizado pela empresa via Lei de Acesso à Informação (LAI). 

Segundo a pasta, 68,3% dos apostadores ativos são homens, enquanto 31,7% são mulheres.  O recorte por faixa etária, porém, não foi divulgado. A Secretaria de Prêmios e Apostas afirma que as informações por idade ainda não estão totalmente consolidadas e exigiriam “esforço adicional de tratamento”, inviável dentro do prazo legal. 

Setor movimentou R$ 27,7 bilhões e gerou R$ 3,32 bilhões à União

As operadoras que atuam no modelo atualmente autorizado e regulamentado movimentaram R$ 27,7 bilhões em GGR (Gross Gaming Revenue) no período.
Desse total, foram arrecadados R$ 3,327 bilhões em tributos federais, conforme informações públicas fornecidas pelo Ministério da Fazenda via LAI. 

O valor corresponde à alíquota de 12% prevista na lei das apostas sobre o GGR das operadoras. 

Para onde foi o dinheiro 

A distribuição da arrecadação federal ficou assim, segundo o Ministério da Fazenda: 

  • Esporte: R$ 1.221.426.979,9
  • Turismo: R$ 953.198.321,29
  • Segurança Pública: R$ 461.702.907,26
  • Seguridade Social: R$ 347.374.685,05
  • Educação: R$ 342.181.167,80
  • Saúde: R$ 34.586.983,28
  • Sociedade Civil: R$ 16.899.176,83
  • FUNAPOL (Polícia Federal): R$ 18.322.369,36
  • ABDI: R$ 13.636.467,09 

“Os novos dados mostram, a verdadeira escala do mercado regulado no Brasil. Quando o país coloca luz sobre números como arrecadação, perfil dos apostadores e destino dos recursos, todo o ecossistema ganha: o governo arrecada mais, o consumidor tem mais segurança e as empresas sérias conseguem operar em um ambiente competitivo e previsível”, diz o Leonardo Baptista, CEO e cofundador da Pay4Fun.  

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