Como a regulamentação das apostas esportivas vai impactar o mundo do futebol
Uma nova realidade no mercado de apostas está chegando ao nosso país. No final de 2018, o então presidente Michel Temer sancionou a lei que regulamenta as apostas no Brasil. Isso significa o surgimento de uma nova realidade e uma nova cultura em relação aos palpites esportivos. E a novidade também vai chacoalhar o mercado do esporte mais amado pelo brasileiro: o futebol.
De acordo com reportagem especial no site UOL, estima-se que já há em torno de 190 milhões de Reais em patrocínios e parcerias prontos para serem destinados ao futebol após a nova lei. Esta quantia é quase 30% a mais do que a Caixa Econômica Federal investiu em times de futebol no ano passado.
E não para por aí. De acordo com análises de marketing esportivo, a entrada de novos players de apostas no mercado Brasileiro pode gerar mais de R$6 bilhões em receitas. Algumas operadoras internacionais já estão preparando seus pesados investimentos no mercado nacional. Uma delas é a 188BET. A empresa tem grande atuação no mercado asiático em países como Taiwan, Indonésia, Malásia e Hong Kong e já opera por aqui também. Porém, com as novas regras, a atuação da empresa deve crescer ainda mais.
Como será a tramitação do processo?
A abertura do mercado nacional funcionará da seguinte forma: A legalização das apostas esportivas no Brasil prevê a modalidade de cota fixa, em que o apostador já sabe de antemão o quanto vai ganhar. O Governo Federal vai credenciar e distribuir licenças aos operadores privados interessados em atuar no país. O Ministério da Economia será responsável pelo processo.
Ainda em fase de estudos, está a decisão sobre qual será o formato adotado para a exploração dos jogos. O prazo para que o setor seja regulamentado é de 2 anos, prorrogável por mais 2 anos. Porém, o plano é para que a abertura do mercado comece a acontecer já a partir deste ano.
E como fica a Caixa?
Com a abertura das apostas no Brasil, a participação da Caixa Econômica Federal nos investimentos em times de futebol será diminuída. No ano passado, a Caixa investiu $ 138 milhões nos times. Apurando desde o ano de 2012, a Caixa chegou a injetar 665 milhões de Reais em 35 clubes.
De acordo com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, a participação da Caixa Econômica em investimentos no futebol tende a acabar. A origem do dinheiro da Caixa destinada a patrocínios futebolísticos é do contribuinte. A entrada de cada vez mais empresas particulares no mercado fará com que o capital privado seja o novo protagonista destes patrocínios.
Por outro lado, os clubes brasileiros também estão em busca das empresas que substituam o dinheiro da Caixa. Atualmente, apenas 4 dos 25 clubes que estavam na série A do Campeonato Brasileiro de 2018 já firmaram parceria de patrocínio com outras empresas em substituição ao banco estatal. São eles: Paysandu com o Banpará; Atlético-MG com o banco BMG; Ponte Preta com a Pilot Pen e o CSA com o Carajás Home Center.
O Governo Brasileiro certamente será beneficiado. Serão arrecadadas grandes quantias em tributos através das apostas esportivas no futebol. Porém, não é só isso: o mercado de trabalho local também será aquecido, com a geração de muitos empregos relacionados à nova atividade. Quer saber os próximos passos dessa jogada? Então continue acompanhando o Blog da Pay4Fun.